Nada como ter o blog para não esquecer, caso a turma queira jogar o jogo em casa.
É
necessário para esse jogo:
100
palitos de fósforo;
10
caixas de fósforo vazias para cada grupo.
.
Obs. Você poderá usar outros materiais que achar
apropriados.
Como
Jogar:
Um dos jogadores pega quantas caixas quiser
das 10 que tem ao seu dispor e coloca dentro delas quantidades iguais de
palitos. Em seguida, mostra as caixas e conta para os colegas quantos palitos
colocou em cada caixa.
Os outros colegas calculam a quantidade de
palitos e anotam, também, o número total de palitos guardados. Depois o grupo confere
quem acertou.
Na primeira rodada de cada grupo, os
jogadores deverão contar os palitos fazendo uma adição, para conferir a
multiplicação. A partir da segunda rodada, dependendo da compreensão dos
componentes do grupo, o professor decide se há a necessidade de mais
conferências ou não.
Como tudo aconteceu:
No primeiro
momento realizamos o jogo em sala, nos grupos fomos direcionando as regras e a
vez de cada um, sendo que os componentes do grupo podiam se ajudar quando
preciso.
Outro jogo que nos divertiu bastante:
JOGO DO PALITO NO COPO (DIVISÃO)
Para
explorar ainda mais a divisão e o algoritmo, realizamos uma atividade lúdica
envolvendo a distribuição de palitos nos copinhos. Dividimos a turma em grupos
de quatro, cada grupo recebia uma quantidade de palitos e copos, sendo que não
podia passar de 10 copos e nem de 10 palitos em cada copo. Para cada um foi
dado um cartãozinho com uma numeração que deveria ser a quantidade de palitos
para serem distribuídos nos copos.
Foi
iniciada a atividade: os alunos retiraram a quantidade de palitos solicitada e em seguida
buscaram as estratégias de cálculos para saber quantos palitos deveriam ficar e
quantos copos separar. De início a maioria se assustou com os números de
maiores quantidades tipo: 81, 72, 56..... Vinicius Henrique não se preocupou em
buscar a estratégia, mas ficou preocupado e, de imediato, Marília, que estava no seu
grupo, foi calculando a tabuada do 9 de trás para frente e assim ela chegou ao
resultado dizendo que 90-9=81. Vinicius não quis dar ouvidos para a resposta da
colega e logo, eu, a professora, entrei na discussão para pedir para que Vinícius verificasse a resposta de
Marília. Foi assim que chegamos ao resultado.
Em
outros grupos fui mediando para que atentassem aos números e resultados das
tabuadas, por exemplo: descobrimos que 56 não faz parte da tabuada do 2,3,4, 5, 6 e 10, mas faz parte da tabuada do 7 e do 8.
Assim ficou mais fácil compreender como distribuir os palitos nos copos.
Assim ficou mais fácil compreender como distribuir os palitos nos copos.
Em
outra aula vimos a necessidade de realizar o mesmo jogo adaptando algumas
regras, vimos a possibilidade de sair da sala e jogar no chão verde em grupos
definidos, o que foi bem proveitoso.
Por meio dos questionamentos da crianças, a vivência matemática ia se tornando mais compreensiva.
Nessa
atividade exploramos a estratégia de multiplicação aliada à divisão. Também foi
possível realizar o registro como também desenvolver a parceria entre os componentes dos
grupos um auxiliando ao outro.
Esse é um momento apropriado para que os
alunos compreendam que a multiplicação é uma forma de representar, ou calcular,
de maneira mais fácil, a adição de quantidades iguais. É imprescindível que o
aluno compreenda isso nesse primeiro momento da aula. Por meio da ludicidade, vamos construindo a compreensão dos cálculos estruturando-os de forma
significativa.
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