segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Jogo “Quantos Palitos Guardei”


Nada como ter o blog para não esquecer, caso a turma queira jogar o jogo em casa.

É necessário para esse jogo:

100 palitos de fósforo;
10 caixas de fósforo vazias para cada grupo.
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Obs. Você poderá usar outros materiais que achar apropriados.

Como Jogar:
Um dos jogadores pega quantas caixas quiser das 10 que tem ao seu dispor e coloca dentro delas quantidades iguais de palitos. Em seguida, mostra as caixas e conta para os colegas quantos palitos colocou em cada caixa.
Os outros colegas calculam a quantidade de palitos e anotam, também, o número total de palitos guardados. Depois o grupo confere quem acertou.
Na primeira rodada de cada grupo, os jogadores deverão contar os palitos fazendo uma adição, para conferir a multiplicação. A partir da segunda rodada, dependendo da compreensão dos componentes do grupo, o professor decide se há a necessidade de mais conferências ou não.

Como tudo aconteceu: 

No primeiro momento realizamos o jogo em sala, nos grupos fomos direcionando as regras e a vez de cada um, sendo que os componentes do grupo podiam se ajudar quando preciso.














Outro jogo que nos divertiu bastante:

JOGO DO PALITO NO COPO (DIVISÃO) 

Para explorar ainda mais a divisão e o algoritmo, realizamos uma atividade lúdica envolvendo a distribuição de palitos nos copinhos. Dividimos a turma em grupos de quatro, cada grupo recebia uma quantidade de palitos e copos, sendo que não podia passar de 10 copos e nem de 10 palitos em cada copo. Para cada um foi dado um cartãozinho com uma numeração que deveria ser a quantidade de palitos para serem distribuídos  nos copos.
Foi iniciada a atividade: os alunos retiraram a quantidade de palitos solicitada e em seguida buscaram as estratégias de cálculos para saber quantos palitos deveriam ficar e quantos copos separar. De início a maioria se assustou com os números de maiores quantidades tipo: 81, 72, 56..... Vinicius Henrique não se preocupou em buscar a estratégia, mas ficou preocupado e, de imediato, Marília, que estava no seu grupo, foi calculando a tabuada do 9 de trás para frente e assim ela chegou ao resultado dizendo que 90-9=81. Vinicius não quis dar ouvidos para a resposta da colega e logo, eu, a professora, entrei na discussão para pedir para que Vinícius verificasse a resposta de Marília. Foi assim que chegamos ao resultado.
Em outros grupos fui mediando para que atentassem aos números e resultados das tabuadas, por exemplo:  descobrimos que 56 não faz parte da tabuada do 2,3,4, 5, 6 e 10, mas faz parte da tabuada do 7 e do 8. 
Assim ficou mais fácil compreender como distribuir os palitos nos copos.



          Em outra aula vimos a necessidade de realizar o mesmo jogo adaptando algumas regras, vimos a possibilidade de sair da sala e jogar no chão verde em grupos definidos, o que foi bem proveitoso.





Por meio dos questionamentos da crianças, a vivência matemática ia se tornando mais compreensiva.
















Nessa atividade exploramos a estratégia de multiplicação aliada à divisão. Também foi possível realizar o registro como também desenvolver a parceria entre os componentes dos grupos um auxiliando ao outro.

Esse é um momento apropriado para que os alunos compreendam que a multiplicação é uma forma de representar, ou calcular, de maneira mais fácil, a adição de quantidades iguais. É imprescindível que o aluno compreenda isso nesse primeiro momento da aula. Por meio da ludicidade, vamos construindo a compreensão dos cálculos estruturando-os de forma significativa.

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